RESUMO DE ARTIGO-SEMINÁRIO 1- CLAUDIA GRIGOLO PINTO
Therapeutic associated
with occupational exposure to silica
Suchita Raghuvanshi, Sadhana Shrivastava, Sonia Johri, Sangeeta Shukla
Suchita Raghuvanshi, Sadhana Shrivastava, Sonia Johri, Sangeeta Shukla
A
sílica é uma substância encontrada na areia, no quartzo e no granito. A
exposição prolongada á sílica é conhecida como silicose, doença que atinge os
tecidos pulmonares causando lesões fibróticas, redução da capacidade pulmonar e
está relacionada ao câncer de pulmão, tuberculose crônica e doenças
auto-imunes. O uso de sílica em nanopartículas tem aplicação em polimento
mecânico-químico, aditivos em medicamentos e cosméticos, assim como em toners,
vernizes e produtos alimentares. Na Biomedicina e nos campos da Biotecnologia
sua utilização tem alcançado a terapia contra o câncer, inativação enzimática,
DNA e entrega de fármacos. Extresse oxidativo e toxicidade tem sido apontados
como efeitos prejudiciais da exposição a nanopartículas com sílica. A silicose
é tradicionalmente tratada com uma planta chamada G.Glabra, que apresenta ação
antioxidante, anti-úlcera, expectorante, antihepatotoxica, antimicrobiana e
citoprotetora. Este artigo trata do estudo sobre o efeito protetor da g.Glabra
contra a toxicidade induzida pelo uso de nanopartículas de sílica. Neste estudo
todos os produtos químicos foram obtidos da Sigma – Aldrich (EUA), Merck
(Alemanha), Ranbaxy Unip. Ltda e BDH (India), para o extrato os vegetais foram
adquiridos no mercado local e identificados pelos peritos do Dep. de Botânica
Jiwaji Universidade Gwalior-India. As raízes foram secas á sombra e
pulverizadas, extraiu-se com álcool etílico a 30% durante 7 dias sob agitação e
depois de filtrado foi evaporado á vácuo e produziu um pó amarelado que foi
administrado oralmente de acordo com o peso dos animais, que eram ratos machos,
adultos com aproximadamente 160gramas de peso escolhidos aleatoriamente. Os
animais foram mantidos com ciclo claro de 14 horas, alimentados com ração
padrão e água a de solução salina 0,9%. Os ratos foram divididos em 4 grupos de
6 animais cada, sendo tratados por 6 semanas. O grupo I foi chamado controle e
recebeu apenas veículo durante o tratamento, o grupo II recebeu SiO2 por seis semanas ;o grupo III recebeu SiO2
e 500mg/kg da solução de G.glabra por sete dias; e o grupo IV recebeu
SiO2 mais G.Glabra na concentração de
1000mg/kg durante sete dias. Após o tratamento foi coletado sangue , o soro foi
isolado para testes e medidas utilizando
o método KIT/EMerck-Alemanha, no ensaio bioquímico foi avaliados a peroxidação
lipídica, a glutationa reduzida e a atividade da catalase, para estes testes
foram utilizados tecidos do fígado, rim e tecido pulmonar. A análise dos
resultados permitiu concluir que o tratamento com G.glabra foi eficaz na
prevenção de danos induzidos por SIO2 em ratos. O estudo mostra que os efeitos
protetores de G.Glabra pode ser devido as suas propriedades biológicas como
ácidos graxos insaturados, flavonoides, tocoferóis e compostos fenólicos. Os
mecanismos de proteção incluem a inibição dos processos de peroxidação lipídica, resultando na
recuperação da integridade dos tecidos, tais efeitos podem ser úteis como
agentes de proteção contra a toxicidade de nanopartículas com SiO2.
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