Produção de nanocápsulas de Triptofano- revisão
prévia sobre o tema
O
triptofano é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo
portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos. É um aminoácido
aromático essencial para a nutrição humana. Ele é um dos vinte aminoácidos no
código genético (códão UGG).
O triptofano vem antes da serotonina. Estudos efectuados indicam também
que o triptofano é a substância responsável pela promoção da sensação do
bem-estar. O triptofano absorve luz ultravioleta.
O triptofano possui um
anel indólico ligado a um grupo metileno. A cadeia lateral indol incomum
do triptofano é também o núcleo do importante neurotransmissor serotonina, que
é biossintetizado a partir do triptofano. A porção aromática do triptofano
serve como um marcador ultravioleta para a detecção deste aminoácido tanto de
forma separada, ou incorporado em proteínas e enzimas, através de
espectro-fotometria ultravioleta. O triptofano representa cerca de 1% dos
aminoácidos das proteínas de nosso organismo: é o mais raro dos aminoácidos na
seqüência primária das nossas proteínas.
Os
alimentos ricos em proteínas são boas fontes de triptofano, assim como os ovos,
o coco, o peixe e a carne, perú, bananas, tâmaras secas e amendoins.
O
triptofano é um aminoácido essencial utilizado pelo cérebro, juntamente
com a vitamina B3, a niacina (ou niacinamida) e o magnésio,
para produzir a serotonina, um neurotransmissor importante no
processo bioquímicosdo sono e do humor.
É importante ressaltar que, embora o triptofano eleve os níveis de serotonina,
o seu consumo na forma de lactíneos, peixe, carne etc, não faz efeito
significativo sobre a produção de serotonina no Sistema Nervoso Central. Isso
ocorre pois o triptofano não é o único aminoacido presente nesses alimentos,
assim, há uma "competição" com outros aminoácidos na absorção. Desse
modo a maior parte do triptofano presente nos alimentos não é utilizada.
O triptofano no Sistema Nervoso Central (SNC), é um dos responsáveis pela
produção de serotonina. Níveis baixos de serotonina estão associados à
depressão, o triptofano atua como um antidepressivo pois eleva os níveis de
serotonina (5HT) no SNC.
A sua
presença no nosso organismo, contibuipara :
- Induzir o sono
de forma natural.
- Reduzir a
sensibilidade à dor.
- Actuar como um
antidepressivo natural.
- Aliviar as
enxaquecas ou dores de cabeça.
- Contribuir para
a redução da ansiedade e da tensão.
- Ajuda a aliviar
alguns sintomas dos distúrbios bioquímicos relacionados com a ingestão de álcool
e no controlo do alcoolismo.
O L-triptofano, um dos aminoácidos essenciais da alimentação humana,
voltou a ser autorizado sob a forma de suplemento nutricional após cerca de 15
anos de interdição na Europa.
Em 1990, após um único lote contaminado de triptofano proveniente de um único fabricante japonês ter provocado o aparecimento de casos de uma doença mortal, a sua utilização em suplementos nutricionais foi proibida. Simultaneamente, a sua utilização em medicamentos, leites para bebés e produtos para a alimentação parentérica quase não foi interrompida. De salientar que na altura desta proibição acontecia o lançamento do Prozac.
Precursor da serotonina, da melatonina e da niacina, o triptofano tem uma importância vital. Descoberto em 1901, é utilizado há várias dezenas de anos para aliviar a depressão, promover o sono ou ajudar a perder peso. Inúmeros estudos mostraram o interesse e a eficácia do triptofano, nomeadamente:
Em 1990, após um único lote contaminado de triptofano proveniente de um único fabricante japonês ter provocado o aparecimento de casos de uma doença mortal, a sua utilização em suplementos nutricionais foi proibida. Simultaneamente, a sua utilização em medicamentos, leites para bebés e produtos para a alimentação parentérica quase não foi interrompida. De salientar que na altura desta proibição acontecia o lançamento do Prozac.
Precursor da serotonina, da melatonina e da niacina, o triptofano tem uma importância vital. Descoberto em 1901, é utilizado há várias dezenas de anos para aliviar a depressão, promover o sono ou ajudar a perder peso. Inúmeros estudos mostraram o interesse e a eficácia do triptofano, nomeadamente:
Para
aumentar as concentrações de serotonina. Esta desempenha um papel fundamental
em múltiplas funções do organismo e, em particular, na depressão, na ansiedade,
no humor e no controlo do apetite. Por outro lado, não sendo a serotonina capaz
de atravessar a barreira hemato-encefálica quando os seus níveis são
insuficientes, apenas uma toma de suplemento em triptofano ou em 5-HTP, os seus
dois precursores, permite elevar esses níveis de forma eficaz;
- quando estão stressadas, deprimidas ou ansiosas, muitas pessoas consomem grandes quantidades de hidratos de carbono. Este mau hábito tem como consequências um aumento da serotonina cerebral e uma sensação temporária de bem-estar e de segurança, mas também um aumento das gorduras armazenadas. A toma de suplemento de triptofano melhora o estado psicológico sem causar um aumento das gorduras armazenadas;
- os primeiros estudos que utilizaram o triptofano para influenciar o humor datam dos anos cinquenta. Em sujeitos que sofriam de depressão ligeira a moderada, a toma de um suplemento de triptofano revelou-se eficaz e sem efeitos secundários;
- o triptofano, associado ou não a uma fototerapia, é igualmente um tratamento eficaz para a desordem afectiva sazonal;
em caso de insónia ligeira, o triptofano promove o sono e melhora a qualidade desse sono.
- quando estão stressadas, deprimidas ou ansiosas, muitas pessoas consomem grandes quantidades de hidratos de carbono. Este mau hábito tem como consequências um aumento da serotonina cerebral e uma sensação temporária de bem-estar e de segurança, mas também um aumento das gorduras armazenadas. A toma de suplemento de triptofano melhora o estado psicológico sem causar um aumento das gorduras armazenadas;
- os primeiros estudos que utilizaram o triptofano para influenciar o humor datam dos anos cinquenta. Em sujeitos que sofriam de depressão ligeira a moderada, a toma de um suplemento de triptofano revelou-se eficaz e sem efeitos secundários;
- o triptofano, associado ou não a uma fototerapia, é igualmente um tratamento eficaz para a desordem afectiva sazonal;
em caso de insónia ligeira, o triptofano promove o sono e melhora a qualidade desse sono.
O L-triptofano e o 5-HTP são metabolizados em serotonina seguindo a
mesma via metabólica. Apesar disso, algumas pessoas reagem melhor a um
suplemento de L-triptofano do que de 5-HTP. Tal pode ter várias explicações:
- com um suplemento de L-triptofano, o
organismo conserva o controlo da quantidade de serotonina produzida graças à
enzima L-triptofanohidroxilase;
- com o 5-HTP, a produção de serotonina não é regulada, podendo uma parte entrar no intestino e provocar náuseas. Por outro lado, como a serotonina não atravessa a barreira hemato-encefálica, a parte que se encontra fora do cérebro não será capaz de aí penetrar;
- em determinados sujeitos, determinadas doenças e, entre outras, uma depressão grave, podem bloquear a passagem do 5-HTP através da barreira hemato-encefálica, o que não acontece com o L-triptofano;
- finalmente, o L-triptofano é um aminoácido essencial indispensável para o bom funcionamento do organismo e, nomeadamente, para a produção de niacina.
- com o 5-HTP, a produção de serotonina não é regulada, podendo uma parte entrar no intestino e provocar náuseas. Por outro lado, como a serotonina não atravessa a barreira hemato-encefálica, a parte que se encontra fora do cérebro não será capaz de aí penetrar;
- em determinados sujeitos, determinadas doenças e, entre outras, uma depressão grave, podem bloquear a passagem do 5-HTP através da barreira hemato-encefálica, o que não acontece com o L-triptofano;
- finalmente, o L-triptofano é um aminoácido essencial indispensável para o bom funcionamento do organismo e, nomeadamente, para a produção de niacina.
Nanoesferas são sistemas
matriciais em que a droga é fisicamente aprisionadana matriz, ou uniformemente
solubilizada na estrutura polimérica, enquantonanocápsulas são sistemas
vesiculares em que a substância, em gerallipofílica, é confinada em uma
cavidade preenchida com óleo ou emulsão erodeada por uma membrana polimérica
única (Soppimathet al., 2001), ambassuspensas coloidalmente em meio
externo aquoso.
O desenvolvimento de
sistemas coloidais (nanopartículas, lipossomas) comoeficientes vetores para o
direcionamento de drogas após administraçãointravenosa é limitado pela rápida
ligação das proteínas plasmáticas àsuperfície das nanoestruturas administradas
(opsonização). A opsonizaçãopromove o reconhecimento e a captação dos
carreadores coloidais por célulasdo sistema fagocitário mononuclear (SFM),
particularmente as células deKüpffer do fígado e macrófagos do baço, levando a
uma rápida depuração dasnanopartículas da circulação sanguínea (Grefet al,
1994). Após a opsonização,pode ocorrer a fagocitose, em que o material estranho
presente na correntesangüínea é englobado por células fagocitárias, destruído e
removido dacirculação. Assim, muitas técnicas têm sido desenvolvidas para
modificarsuperfícies de nanopartículas, com o objetivo de diminuir, retardar ou
atémesmo eliminar a adsorção de proteínas plasmáticas e, consequentementeprolongar
o tempo de circulação das nanopartículas no organismo (Grefet al,1994;
Soppimathet al, 2001; Mosqueira et al, 2001b;
Moghimi&Szebeni,2003; Owens &Peppas, 2006). Não existem métodos
absolutos capazes debloquear completamente a opsonização de partículas, mas
pesquisasrealizadas nos últimos 20 anos têm encontrado algumas tendências e
métodosque diminuem efetivamente este processo, e prolongam a meia-vida
daspartículas coloidais na circulação sanguínea. Como norma geral, aopsonização
de partículas hidrofóbicas, quando comparada a de partículashidrofílicas,
ocorre mais rapidamente devido à ampla adsorção de proteínasplasmáticas nestas
superfícies (Juliano, 1988). Uma correlação entre carga
desuperfície e opsonização também tem sido demonstrada in vitro, compesquisas
mostrando que partículas de carga neutra apresentam umaopsonização muito menor
que partículas carregadas (Roseret al, 1998). Porisso, um método que tem
sido largamente usado é a modificação de superfíciedas nanopartículas realizada
principalmente por: (I) revestimento da superfíciecom polímeros
hidrofílicos/surfactantes; e, (II) desenvolvimento de copolímerosbiodegradáveis
com segmentos hidrofílicos, que podem reduzir as interaçõeseletrostáticas e
hidrofóbicas, pelas quais as opsoninas se adsorvem asuperfície das partículas.
Alguns dos materiais largamente utilizados norevestimento das superfícies são:
polietilenoglicol (PEG), poloxamers,poloxaminas, polissorbatos (tween 80),
lauriléters (Brij-35) e, maisrecentemente, revestimentos de polissacarídeos (Soppimathet
al., 2001).Assim, para um número maior de aplicações, a superfície das
nanopartículasdeve ser recoberta com moléculas altamente hidrofílicas, de carga
neutra oupróxima da neutralidade e pouco rígida, para retardar ou mesmo
prevenir aadsorção de proteínas para uma maior permanência no sangue.
Nestecontexto, o PEG aparece como candidato ideal, respondendo à maioria
dosrequisitos acima, tendo sido largamente utilizado para recobrir a superfície
denanopartículas de poliésteres (Grefet al, 1994; Bazileet al.,
1995) epolialquilcianoacrilatos (PACA) (Peracchiaet al., 1999). Através
desterecobrimento, o tempo de circulação foi bastante prolongado
quandocomparado com nanopartículas sem revestimento (Grefet al., 1994).
Estudos recentes com nanocápsulas têm mostrado que estasestruturas oferecem
algumas vantagens tais como maior estabilidade física emmeio biológico, baixa
toxicidade inerente e elevada encapsulação desubstâncias lipofílicas em seu
núcleo oleoso (Legrandet al., 1999, Mosqueiraet al., 2001b e 2006).
Além de todas essas qualidades as nanocápsulas podemser produzidas por método
simples, rápido, eficiente e de baixo custo.
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